Xiru Lautério "O PERSONAGEM MAIS BAGUAL DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS BRASILEIRAS"

19 de nov. de 2014

As focas taradas



Pois o Fabrício Minussi, do programa Imembuí em Pauta, transmitido diariamente através da Rádio Imembuí AM, de Santa Maria me chamou a atenção para uma reportagem veiculada dia 17/11, no site da Band, sobre um fato que vem ocorrendo no mundo animal e que tem preocupando os pesquisadores.

Diz a manchete da reportagem, que focas andam estuprando pinguins em ilha do Atlântico e que os cientistas não sabem o motivo do fenômeno, que já foi registrado por quatro vezes.
O texto diz: “Focas estão abusando sexualmente de pinguins-rei na Ilha Marion, localizada no Atlântico Sul, e os pesquisadores não têm certeza do que está levando os animais a essa atitude agressiva. Um estudo sobre o fenômeno foi publicado na revista Polar Biology deste mês.

A equipe sul-africana responsável pela pesquisa já registrou três vezes, focas abusando dos pinguins na Ilha Marion. Mas o primeiro caso registrado aconteceu em outra ilha, em 2006. Mesmo assim, os cientistas estão intrigados, porque não achavam que o ocorrido se repetiria.

Nos registros, os pinguins reagem. No entanto, as focas são muito maiores e mais fortes, de modo que os dominam facilmente.

Em uma das ocasiões acontecidas recentemente, uma foca tentou copular com um pinguim, e, não conseguindo, devorou-o. No início, pensou-se que isso era parte do comportamento predatório das focas, porém os cientistas cogitam a possibilidade de um aprendizado: uma teria visto outra praticando o abuso e, depois, repetiu. “Focas têm a capacidade de aprender. Nós sabemos isso”, explicou Nico de Bruyn, um dos cientistas.

Uma teoria lança a hipótese de que a concorrência por focas do sexo feminino teria feito com que alguns machos atacassem os pinguins.

Mas bah! É sério isso, pra mim é caso de polícia! Onde vamos parar? Já que as focas, segundo os cientistas, tem a capacidade de aprender, devem estar aprendendo com os humanos uma coisa dessas, só pode. Nossa espécie tem dado péssimos exemplos e a foca esta copiando o que há de pior em nossas ações. Também só pode, meios de mídia e divulgação não faltam, como por exemplo o cinema, através de filmes violentos que se disseminam pelo mundo inteiro e são exibidos em qualquer horário, na TV. Quem tem criança em casa, tem que estar muito atento e agora, pelo visto teremos que censurar as exibições de filmes para os animais, porque poderão se influenciar e sair por aí repetindo o que fazemos de pior. 

Isso me lembra, que outro dia vi um sujeito repetir um palavrão muito comum nos filmes policiais norte-americanos em que normalmente os bandidos ou marginais e até mesmo policiais, quando querem agredir alguém, dizem: motherfucker, que é a gíria-tabu mais ofensiva e degradante da língua inglesa pois implica transar (fuck) com a própria mãe (mother). 

Pois o vi repetir o palavrão, certamente não sabia o que significava, apenas repetia o que ouviu, talvez inúmeras vezes nalgum desses filmes violentos, ele nem sequer sabia pronunciar, dizia assim: “mãe da foca”! “mãe da foca”! Embora ele não soubesse o que dizia, sua expressão de agressividade era bem convincente.

As focas taradas do Atlântico Sul estão aprendendo mal criação, imagino a trabalheira que terão os cientistas para reeduca-las, será um trabalho tão grande quando reeducar a humanidade.

                             
Byrata – 18/11/14

Esse foi o tema do comentário que faço nas terças feiras, no programa Imembuí em Pauta, dirigido pelo jornalista Fabiano Minussi.

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