Marvada
Meio amarelada
quieta, guardada
no vidro transparente
Meio amarelada
quieta, guardada
no vidro transparente
Co’a rolha bem calada
Que é pra conter o calor
Da água de fogo
Água que pega,
Que sossega
E afoga
Água maléva
Marvada e sotreta
Canha baguala
Sumo da terra
Te bebo num tiro
Estralando os beiços
Sem fazer cara feia
Cerro os dentes
Pra aparar o golpe
Dessa água de fogo
Que é pra conter o calor
Da água de fogo
Água que pega,
Que sossega
E afoga
Água maléva
Marvada e sotreta
Canha baguala
Sumo da terra
Te bebo num tiro
Estralando os beiços
Sem fazer cara feia
Cerro os dentes
Pra aparar o golpe
Dessa água de fogo
Que desce queimando
Levando por diante
Mágoas e sinas
Meto mais um trago
Que é pra sentá o pelo
E esquecer por um pouco
A saudade maleva
devastadora e cruel
daquela china tirana.
Marváada!
Byrata 01/06/09
Marváada!
Byrata 01/06/09
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